quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dez minutos ...


agora são oito. O tempo é o de menos LITERALMENTE.
Sair do msn, desligar o computador, fechar as janelas, calçar as havaianas, perguntar sobre o figurino, voltar, pegar a maquiagem, sair correndo.
Vestir o figurino, sair e dar lugar ao outro. Agora não sou mais eu , sou o personagem proposto, de corpo e alma.
Entender a história, passar as falas, escurecer o make, repassar as falas, não esquecer de perguntar sobre o defunto, voz de homem! - E ai manow , foi daqui que chamaram a funerária?
Coçar o saco, homem sempre coça o saco, não posso esquecer disso .
Entrar, falar grosso, alto, pernas abertas, coçar onde não coça e preparar para ouvir as gargalhadas (adoro essa parte , música para os meus ouvidos) no fim , tudo sempre dá certo. Mesmo quando é assim , na base do improviso.
Mãos dadas, palmas, muitas delas, felicidade invade, de orelha a orelha está o sorriso, sensação de missão cumprida.
Os cumprimentos na coxia e pronto ja sou eu quem habita esse corpo denovo.
A música ainda rola, as cadeiras ja estão vazias, uma pausa, uma lembrança , outra e mais outra, um sorriso. As portas se fecham, saio e levo comigo um pedaçinho disso tudo.





Teatro - eterno vício <3 br="">



Lipeee , brigadão veei .
dos velhos tempos boas lembranças.

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Ele a ama, faz todas as suas vontades. Loca filme para verem juntos, faz carinho (até demais as vezes), faz questão de mostrar pra todo mundo o quanto gosta dela, presentinhos, mimos tudo pra vê-la feliz ... até piadas sem graça vale contar .
Mas ela... não sabe corresponder ou prefere não corresponder. Ela mexe com ele mesmo sem querer. Talvez ela não goste dele ou talvez ela não consiga gostar dele com a mesma intensidade que ele gosta dela. Talvez exista outro na história, talvez ela esteja confusa, muito confusa.
Talvez ela se pareça muito comigo, talvez ela não seja ela, mas eu.

sábado, 18 de julho de 2009

No escurinho do cinema ...


Já estava mais ou menos na metade do filme quando ela sentia que estava congelando. Mais vinte minutos e ela teria de arrumar alguma desculpa ou melhor, algum salgadinho pra comprar para se livrar daquele freezer.
Ele, meio tímido e embaraçado com a situação se contorcia o tempo todo na cadeira (suponho que tentava achar as palavras certas pra dizer) até que :
- Tá com muito frio ?
- Não , Eu gosto da ideia de morrer congelada.
Tá , ela não disse exatamente isso, mas pensou e por uma fração de segundos quase foi isso que lhe escapuliu pela boca.
- Ah, mais o menos.
Mais sem graça ainda. Ele já estava meio rosado quando finalmente sussurrou:
- Quer que eu te aqueça ?
Como resposta, ela chegou mais perto e se aconchegou. Mas, ele todo desajeitado a comprimia contra seu tórax (e que tórax).
O ar que adentrava seu pulmão já não encontrava mais tanto espaço para circular. E isso parecia a incomodar um pouco. Quer dizer, um pouco é modo de dizer pra não ser grosseira. Isso a incomodava muito! A ponto dela não conseguir concentrar-se mais no filme. Coitada, em pensar que ainda teria mais uma hora de filme... até desanimava.
Sim, uma hora sentada NA MESMA POSIÇÃO. Pra quem via de longe?
own, que fofo, o amor é lindo ...
mais ela , coitada ... o pescoço já não doía mais que a coluna. Mas, antes um torcicolo bobo, uma coluna entrevada, do que morrer congelada!



segunda-feira, 6 de julho de 2009

não tenha meedo !


"Por que Deus não tem nos dado Espírito de covardia, mas poder de Amor e de moderação." (2 tm)


quinta-feira, 2 de julho de 2009


Meu sorriso , minha essência.