quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dez minutos ...


agora são oito. O tempo é o de menos LITERALMENTE.
Sair do msn, desligar o computador, fechar as janelas, calçar as havaianas, perguntar sobre o figurino, voltar, pegar a maquiagem, sair correndo.
Vestir o figurino, sair e dar lugar ao outro. Agora não sou mais eu , sou o personagem proposto, de corpo e alma.
Entender a história, passar as falas, escurecer o make, repassar as falas, não esquecer de perguntar sobre o defunto, voz de homem! - E ai manow , foi daqui que chamaram a funerária?
Coçar o saco, homem sempre coça o saco, não posso esquecer disso .
Entrar, falar grosso, alto, pernas abertas, coçar onde não coça e preparar para ouvir as gargalhadas (adoro essa parte , música para os meus ouvidos) no fim , tudo sempre dá certo. Mesmo quando é assim , na base do improviso.
Mãos dadas, palmas, muitas delas, felicidade invade, de orelha a orelha está o sorriso, sensação de missão cumprida.
Os cumprimentos na coxia e pronto ja sou eu quem habita esse corpo denovo.
A música ainda rola, as cadeiras ja estão vazias, uma pausa, uma lembrança , outra e mais outra, um sorriso. As portas se fecham, saio e levo comigo um pedaçinho disso tudo.





Teatro - eterno vício <3 br="">



Lipeee , brigadão veei .
dos velhos tempos boas lembranças.

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